O DIA EM QUE MATEI
MEU VIZINHO.
Escritora Keroly
Silva
Aluna do IFPE-Cabo –
19 anos
Vizinho é obra do demônio. Estava eu aqui ouvindo meu rock numa tarde de
domingo, quando meu vizinho bateu na minha porta. Reclamou barulho, disse que
não gostava de rock, me falou mal e foi embora aos gritos
Resolvi evitar problemas e
abaixei o som.
Horas
depois ele se põe a ouvir hinos estridentes evangélicos e cantava com uma voz
desafinada que parecia vir das profundezas. .
Disse
pra mim mesma que aquilo não ficaria assim. Poucos dias depois o carteiro chegou
com as correspondências e me perguntou por aquele vizinho, dizendo ter a lhe
entregar uma algo de grande valor de uma herança. Mas não tinha ninguém em
casa.
Respondi
gentil e educadamente que ele morreu. Que Deus o tenha!
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Keroly Silva é aluna das oficinas literárias on line.
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