COLETIVO CONECTIVO
Criado esta semana, oficialmente, um grupo de teatro com alunos do EJA da Escola Oscar Moura, no bairro de Piedade. A iniciativa é dos próprios alunos a partir das palestras do escritor Fernando Farias e da criação do Clube do Livro. Fazem parte do grupo os estudantes Danilo Santos, Roseli Sousa, Gyselle Sales, Giovani Aureliano e Adiele Maria. Outros alunos serão convidados para participar. Na pauta de textos a serem trabalhados poemas de Jessie Quirino, Vinicius de Moraes, Miró da Muribeca e Elisa Lucinda, além de contos de Marcelino Freire e Adrienne Myrtes.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
ESCOLA DOM BOSCO ORATÓRIO
Fotos da palestra do Escritor Fernando Farias na Escola Municipal
Dom Bosco, o conhecido Oratório, com a turma do EJA.
sábado, 21 de setembro de 2013
ESCOLA OSCAR MOURA - PIEDADE
Fotos da
palestra na escola municipal Oscar Moura, bairro de Piedade. Turma do EJA. Agradeço
apoio da professora Katia do EJA. Muito
boa a participação, inclusive dos professores, que atrapalharam um bocado.
Muito bom.
ESCOLA GILDO VASCONCELOS - CAVALEIRO
Foto da palestra na escola Municipal Gildo Vasconcelos, no
Distrito de Cavaleiro. Turma do EJA. Agradeço apoio dos professores Anderson
Dias, e da diretora Juliana Farias Muito
boa a participação.
domingo, 15 de setembro de 2013
PALESTRAS COM JOVENS E ADULTOS
Além das oficinas literárias iniciamos esta
semana uma série de palestras nas escolas municipais de Jaboatão dos Guararapes.
O convite partiu da Secretária Edilene Soares e o publico escolhido são do
programa EJA, Educação de Jovens e Adultos. São estudantes que deixaram os estudos cedo na vida para se
dedicar ao trabalho e aos filhos. O tema, como não poderia deixar de é sempre
livros, escrever, ler e pensar. Ao contrário do que se possa imaginar, apesar de
todas as dificuldades, encontro os jovens e adultos, entre 17 e 80 anos, muito
motivados, com cada um com histórias de vida interessantes e que gostam de ler
livros e com sonhos, muitos sonhos a serem realizados. Enganam-se quem pensa que
literatura é para aquelas pessoas perfumadas, que se vestem do mesmo modo, e que frequentam a Livraria Cultura. Está
sendo uma experiência maravilhosa.
Veja abaixo algumas imagens das palestras.
ESCOLA PAULINO MENELAU – Candeias
Palestra do escritor Fernando Farias na escola Paulo
Menelau, Jaboatão dos Guararapes, bairro de Candeias. Dentro do programa EJA, Educação
de Jovens e Adultos, e com apoio da Supervisora Simony Carla. Um sucesso
inclusive com a participação dos professores. Muito importante o apoio da
Secretaria de Educação do Município.
ESCOLA JABOATÃO DOS GUARARAPES – Cajueiro Seco
Palestra do escritor Fernando Farias na escola Jaboatão dos
Guararapes, bairro de Cajueiro Seco. Organizada pela Coordenadora do programa
EJA, Educação de Jovens e Adultos, professora Conceição Concita e da Supervisora
Veronica Prado. Juntamos as turmas em uma só sala e foi um sucesso de
participação. Uma palestra que vira debates e surgem muitas histórias de vida.
domingo, 25 de agosto de 2013
O PAU NO GATO
O gato que tinha medo da vizinha
Era uma vez um gatinho que queria roubar a comida da casa da vizinha. Dona Maria não gostou e reclamou do gato.
- Sai, sai do meu muro.
Ela pegou o pau da vassoura e atirou no gatinho que ficou sem poder sair do muro. O pau da vassoura bateu na cabeça do gato e o gato berrou.
- Miau! Miau! Miau!
Dona Maria se assustou com o miau que o gato deu.
Os meus vizinhos já mataram meus gatos. Fiquei triste. Só gente ruim mata os gatinhos.
- Comentário de Fernando Farias:
Bruna tem 13 anos e só aprendeu a escrever faz três anos. Ainda tem dificuldades como ela mesma diz “ a gente fala de um jeito e se escreve de outro. Às vezes o som da letra E é I, e o som da letra O é U". Mesmo assim, sem qualquer sugestão ou interferência, ela faz um conto com uma intertextualidade com a cantiga “Atirei o pau no gato”. E faz isso revoltada com seu vizinho que realmente envenenou seus gatos. Bruna é Criativa.
Bruna tem 13 anos e só aprendeu a escrever faz três anos. Ainda tem dificuldades como ela mesma diz “ a gente fala de um jeito e se escreve de outro. Às vezes o som da letra E é I, e o som da letra O é U". Mesmo assim, sem qualquer sugestão ou interferência, ela faz um conto com uma intertextualidade com a cantiga “Atirei o pau no gato”. E faz isso revoltada com seu vizinho que realmente envenenou seus gatos. Bruna é Criativa.
terça-feira, 23 de abril de 2013
O Machado Mágico
Escritora Giovana Juliane 10 anos
Era uma vez um lenhador que cortava árvores. O seu filho dizia a seu que queria ser um lenhador igual ao pai.
Numa noite ao ir dormir e sonhou com o pai atacado por uma bruxa que queria cortar o pé do lenhador, como ele fazia com as árvores.
O menino acordou com medo e disse;
- Papai, eu sonhei que uma bruxa malvada cortava sua perna.
- Não se preocupe comigo meu filho.
O menino resolveu lutar para bruxa não fazer o mal, mas já era tarde. O sonho se tonou realidade. A bruxa com um machado magico apareceu na floresta e cortou as pernas do lenhador e o filho ainda jovem teve que se tornar lenhador para ajudar a família.
Mas a bruxa ainda continua voando sobre a floresta.
- Este texto foi trabalhado pela Giovanna em uma semana. Começou confuso, antes era um martelo mágico, a bruxa entrava sem sentido cortando os pés dos lenhadores. Giovanna recebeu muitas sugestões dos colegas, aceitou e recusou algumas. Até que chegamos a este texto final. Aos 10 anos ela sentiu a angústia de escrever e reescrever. Esta menina tem futuro.
Mãe e filhos participam das Oficinas Literárias
Eliene Angélita dos Santos com participação ativa na oficina
ao lado dos filhos Ramon Santos, Ruan Santos e Rômeo Santos.
terça-feira, 5 de março de 2013
SAPINHOS NO ENTERRO
DO VELHINHO
Escritor Gabriel Ferreira
DO VELHINHO
Escritor Gabriel Ferreira
Um dia um velhinho chamado Joaquim morreu de
infarto. No outro dia foi o sepultamento. Foram ao enterro os parentes e
amigos. Muitas pessoas se atrasaram e anoiteceu. Quando saíram carregando o
caixão, faltou energia no cemitério.
A falta de energia foi porque um trabalhador da
CELPE deixou cair um copo de café na maquina de controle da energia trazendo um
enorme apagão.
As pessoas que estavam carregando o caixão
tropeçaram e deixaram o caixão cair num lago que ficava perto da cova. E
precisou de sete pessoas para tirar o caixão do lago.
Quando o funcionário da
Celpe conseguiu limpar e consertar a máquina, voltou a energia e tiraram o
caixão do lago e o defunto estava todo molhado. E foi enterrado assim mesmo,
encharcado e com sapinhos cantando dentro do caixão.
- Uma oficina literária pode ensinar tudo sobre a arte de escrever,
menos uma coisa: a Criatividade. Procuramos estimular a livre imaginação e
articular os pensamentos de forma a contar a boa história. Basta sugerir o
cenário como um cemitério e as fantasias surgem. E a morte torna-se algo
engraçado nas mãos de alunos competentes como o Gabriel Ferreira. Ele não disse
que o conto era sobre as causas e as consequências. Maravilha.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
O Peixinho Curioso
Escritora Arielle dos Anjos Batista
Moluno,
um peixe de cor amarela com barbatanas azuis que nadava entre as algas
marinhas. Um peixinho alegre entre milhares de seu cardume.
Um dia
ele começou a pensar. Fez perguntas e começou a pensar diferente dos outros
peixes. “Como será viver no mundo fora da água?”. Havia lendas que falavam de
um mundo bem diferente. Onde outros animais respiravam fora da água.
Depois
de um mês ele conseguiu todo material que precisava e montou uma catapulta.
“Vou ver e conhecer novos lugares diferentes
onde todos podem sonhar e colocar suas curiosidades para fora, um lugar mais
que perfeito para um peixinho como eu”
Moluno queria soltar sua criatividade, mais os peixes desse local quando
souberam o que o Moluno queria ir para a terra o chamaram de louco, porque para os olhos desses peixes aquilo
isso era um absurdo.
Moluno
rebateu “um sonho não faz mal, sonhar só faz bem, um sonho é para ser
realizado. Tudo é possível para quem sonha. E isso não é não e loucura.
Realizarei meus sonhos. sempre vou seguir meu coração e as minhas curiosidades
onde me mandarem e ninguém me impedira disso”.
Ele
seguiu seu coração e se lançou pela catapulta com a ajuda de uma amiga moluna
de cor roxa e barbatanas pretas. Ele gritou quando foi arremessado e deu risos
e saltou para a superfície. “Realizei meu sonho sei que não voltarei
mais”.
E não
voltou. Moluno caiu num saco de lixo. Ainda se arrastou pelo gramado verde e
viu as ruas da cidade cheia de pessoas que andavam com duas pernas. Havia muita
fumaça. E foi atacado pelas formigas. Morreu sem conseguir respirar na
superfície.
E sua
amiga sempre contou a historia do peixinho curioso que voou para o céu azul.
·
Pensar diferente. Realizar sonhos. Aconteça o que acontecer.
Arielle dos Anjos pega um tema até comum dos livros de autoajuda ou das mensagens do Facebook
e trás para a ficção. Às vezes realizar os sonhos pode ser um desastre. Arielle
nos conta isso com maestria. Nada mal para quem tem 13 anos e pensa e escreve
muito.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
O
menino que não queria crescer.
Escritor Jardiel Lucas - 11 anos
Escritor Jardiel Lucas - 11 anos
Em uma cidade cheia de problemas havia um
menino que era totalmente despreocupado ele só observava os problemas dos adultos,
dinheiro, casamento, trabalho, filhos e que viviam a se preocupar.
Mas esse menino pensava em nunca crescer e
nunca na vida ter problemas.
Mas ele não observava que a vida não espera
ninguém. E ele cresceu. Porém continuou a viver despreocupado. Um dia sua mãe
faleceu e ele ficou sozinho no mundo. E foi aí que ele percebeu que a vida às
vezes não dá segunda chance às pessoas.
- Jardiel Lucas é muito participativo. Colabora com os colegas na
elaboração dos textos com boas ideias. Seus textos seguem a linha da razão
moral. Sempre curtinhos e com algo a ensinar. Jardiel é um dos destaques das
oficinas.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Pesadelo
Fatal
Escritora Luana Maria Dornelas – 11 anos
Acordo.
Olho para o céu. Tomo banho. Enfrento os cupins escorpiões na escola. Chego e
janto miojo com farinha. Acordo e olho para o céu. Todo dia é assim. Um
pesadelo fatal.
Todos os contos publicados neste blog, principalmente dos alunos da Escola Nova Visão de Jaboatão, levaram semanas ou meses antes de serem considerados prontos. Há textos que sofreram mais de vinte revisões. O conto acima foi feito em menos de 10 minutos logo após o tema sugerido. Era um dever de casa. Saiu numa tacada só, na sala, quase um desabafo. Eu ainda distribuía os temas entre outros alunos quando escutei “Seu Fernando, tá pronto”. Ela leu e a aula acabou. Gerou um debate que motivou muitas interpretações das metáforas que usou. Nada foi mudado no texto.
Luana Maria abusa da criatividade. Um conto que em duas linhas escritas a mão, oito verbos, muito veloz, se passa em dois dias, escrito na primeira pessoa. Quanto mais se analisa mais se acha interpretações. Não é um conto, talvez um miniconto, talvez seja um koan.
Luana não quer ser escritora, diz que sente muita angústia em encontrar as palavras certas ara os turbilhões de pensamentos. Acho que a Clarice Lispector também era assim.
Fernando Farias
Escritora Luana Maria Dornelas – 11 anos
Todos os contos publicados neste blog, principalmente dos alunos da Escola Nova Visão de Jaboatão, levaram semanas ou meses antes de serem considerados prontos. Há textos que sofreram mais de vinte revisões. O conto acima foi feito em menos de 10 minutos logo após o tema sugerido. Era um dever de casa. Saiu numa tacada só, na sala, quase um desabafo. Eu ainda distribuía os temas entre outros alunos quando escutei “Seu Fernando, tá pronto”. Ela leu e a aula acabou. Gerou um debate que motivou muitas interpretações das metáforas que usou. Nada foi mudado no texto.
Luana Maria abusa da criatividade. Um conto que em duas linhas escritas a mão, oito verbos, muito veloz, se passa em dois dias, escrito na primeira pessoa. Quanto mais se analisa mais se acha interpretações. Não é um conto, talvez um miniconto, talvez seja um koan.
Luana não quer ser escritora, diz que sente muita angústia em encontrar as palavras certas ara os turbilhões de pensamentos. Acho que a Clarice Lispector também era assim.
Fernando Farias
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
O roubo no casamento – Uma
história verídica
Escritora Cidinha Lima – 46 anos – Xucuru
Escritora Cidinha Lima – 46 anos – Xucuru
Faz uns vinte anos, ainda
trago na memória o dia do meu casamento, eu morava no sitio Quandus e casei na igreja com padre e tudo em Xucuru, distrito
de Belo Jardim. Casamento marcado para as quatro da
tarde, mas atrasou como sempre.
Quando eu fui pra igreja
casar a família de minha madrasta ficou em casa preparando as comidas da festa.
Comprei macarrão e
arroz e a carne de porco e galinha de capoeira eu já criava no quintal.
Eles agarraram quase toda comida e levaram pra
casa do sogro do meu pai. Os convidados chegaram. Naquela época o convite era
feito nos programas de rádio. Veio muita gente e pouca comida. Como estava
quase todo mundo bêbado nem notaram a falta da carne.
Eu sei que eles roubaram a
comida. Eles não gostavam de mim. Queriam me escravizar. Eu trabalhava muito,
arrumava a casa, lavava roupas, cozinhava e nem uma roupa para vestir eu
ganhava. Até as cabras que a minha mãe me deixou elas venderam. Fiquei
revoltada.
E quando chegamos à noite
só tinha osso de galinha de capoeira e eu tive que comer os ossos, pois estava
com fome. Eu já tinha dois filhos com meu marido, mas a gente queria uma Lua de
Mel bem bacana. Fomos dormir, com fome, mas rindo muito.
- Cidinha Lima é mãe de uma
aluna minha. Agricultora, 46 anos, estudou até a quarta série primária,
evangélica destas bem fundamentalistas. Este texto veio cheio de erros de
digitação. Ela contou esta história pela internet e fomos conversando. É a
minha primeira oficina no Facebook. Cidinha é cheia de boas histórias, algumas
tristes, de uma vivência nada fácil de uma família pobre do interior. Um livro
vivo. Fiz algumas correções e tive apenas o trabalho de trocar parágrafos. Ela
aprovou. Publico aqui principalmente para mostrar que todos nós temos boas histórias
para contar.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Uma barata na cidade deserta
Escritora Laura Virginia - 11 anos - 7ª. Série
Escritora Laura Virginia - 11 anos - 7ª. Série
Numa manhã muito cedo Dona Baratinha se
acordou, saiu do buraco em que se escondia, e foi para a cidade procurar
comida. Quando viu a paisagem estranhou porque estava tudo em silêncio, sem
lixo no chão, o céu azulzinho, e o esgoto com água limpa. Ela estranhou e então
disse: “o que estou fazendo neste lugar tão limpo? Acho que vim para a cidade
errada.”
Dona baratinha foi andando. Olhou para o
lado, para o outro e para frente. Não havia carros barulhentos nem poluição.
Foi quando percebeu que a humanidade tinha desaparecido.
“Agora estou livre, leve e solta, agora posso
descansar em paz, sem barulho, agora posso caçar comida sem aquela correria com
medo para ninguém pisar em mim”.
E saiu correndo para contar a seus queridos filhinhos
que estavam dormindo. Dona Baratinha os levou para passear, o mundo agora era
feliz e limpo sem aqueles animais que sujavam o planeta.
* Laurinha é antiga nas oficinas. Uma menininha
de nove anos que ficava só observando os alunos maiores. Foi quando fizemos a
primeira turma ainda em 2010, na Escola Estadual Rodolfo Aureliano. Estava ali apenas para acompanhar a irmã mais
velha. E foi chegando de mansinho até esmagar os colegas com sua simpatia e
criatividade. Este conto levou um ano rondando de mão em mãos, o argumento foi
uma sugestão da sua sobrinha de sete anos. Esperei até agora para a Laurinha
considerar o conto terminado e permitir a publicação. Adoro este conto.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
A
lenda do quarto secreto.
Escritora Raquel dos Santos - 11 anos
Numa
casa muito bonita e antiga, moravam o senhor Sebastian e a esposa Catarina, que
já estavam muito velhinhos. Um dia eles morreram dentro do próprio quarto.
Ninguém sabe a causa das mortes. Lucas, um filho do casal que morava no México
veio ao Brasil e vendeu a casa. Quando a nova família se mudou notou que tinha
um quarto interditado e perguntou ao Lucas pelas chaves. Ele disse que era um
quarto secreto e que ninguém poderia abrir a porta.
Numa
noite de tempestades Felipe, o filho do casal, estava com dor de dente. A mãe
preocupada disse que ao amanhecer o levaria ao dentista. Ele foi dormir e
sonhou com o dentista aplicando uma enorme seringa de injeção no dente. Acordou
assustado e correu para o quarto dos pais dizendo que não precisava mais ir ao
dentista, mentiu dizendo que o dente havia parado de doer. Mas mãe não tem jeito.
Disse que o levaria assim mesmo.
Para
se esconder da mãe, Felipe tentou entrar no quarto secreto arrombando a porta.
Entrou e viu que estava muito escuro andou e caiu num buraco enorme no chão que
o sugou. E o buracoe a porta se fecharam novamente.
Até
hoje ninguém sabe o que aconteceu com o menino. Um mistério. O que havia dentro
do quarto? Ficou a lenda do quarto
secreto.
- Raquel é a menina meiga da turma. Tem muita paciência
e zelo pela ortografia. Este conto acima foi uma junção de três histórias
anteriores que ela foi trabalhando e unindo. Sempre se brincou com a Raquel
pela insistência ao “desaparecimento inexplicável.” Observamos uma tendência
destes jovens a contos que rondam sempre o tema da morte, a desobediência e ao
secreto. Aqui vemos que estes temas recorrentes estão presentes.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
BALANÇO
DE 2012
Terminamos
o ano com bons números. Realizamos um total de 87 Oficinas Literárias e 22
palestras em escolas públicas com crianças e jovens ao longo do ano de 2012: na
Biblioteca Municipal de Jaboatão dos Guararapes, Escola Rodolfo Aureliano, SESC
Garanhuns e Escola Técnica Rural de Belo Jardim. Foram mais de 500 alunos.
Cerca de 3 mil textos produzidos. Vamos continuar publicando neste blog os
contos e poemas dos alunos. Mas isso só foi possível graças ao apoio de algumas
pessoas que compreendem o valor do trabalho e os bons resultados alcançados destas oficinas literárias.
Se aqui fosse o final de um filme
teríamos horas e horas de legendas passando nomes de verdadeiros amigos das
Oficinas que tanto nos apoiaram. Nada melhor do que agradecer em nome dos meus
alunos aos professores Mirtes Cordeiro, Chico Amorim, Edilene Soares, Roselma
Monteiro, Alzira Sena, Pedro Rodrigo, Paula Estefânia, Wellington Pedrosa, Alexandre
Rosendo, Elizabete Medeiros, prefeito Elias Gomes, André Luiz Gonçalves Pereira,
Sachiko Shinozaki, Sennor Ramos, Cida Pedrosa, Marcilene Pereira, Moema
Gonçalves, Maria de Lourdes Lemos, Rita Marize, José Manoel Sobrinho e os prestativos
funcionários da Biblioteca Municipal de Jaboatão, do SESC, do Rodolfo Aureliano
e da Escola Técnica de Belo Jardim e professores da Escola Nova Visão em Jaboatão. Ufa! E tem muito mais gente. Agora em 2013
teremos mais novidades.
Abraços
Fernando Farias
Abraços
Fernando Farias
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