Uma barata na cidade deserta
Escritora Laura Virginia - 11 anos - 7ª. Série
Escritora Laura Virginia - 11 anos - 7ª. Série
Numa manhã muito cedo Dona Baratinha se
acordou, saiu do buraco em que se escondia, e foi para a cidade procurar
comida. Quando viu a paisagem estranhou porque estava tudo em silêncio, sem
lixo no chão, o céu azulzinho, e o esgoto com água limpa. Ela estranhou e então
disse: “o que estou fazendo neste lugar tão limpo? Acho que vim para a cidade
errada.”
Dona baratinha foi andando. Olhou para o
lado, para o outro e para frente. Não havia carros barulhentos nem poluição.
Foi quando percebeu que a humanidade tinha desaparecido.
“Agora estou livre, leve e solta, agora posso
descansar em paz, sem barulho, agora posso caçar comida sem aquela correria com
medo para ninguém pisar em mim”.
E saiu correndo para contar a seus queridos filhinhos
que estavam dormindo. Dona Baratinha os levou para passear, o mundo agora era
feliz e limpo sem aqueles animais que sujavam o planeta.
* Laurinha é antiga nas oficinas. Uma menininha
de nove anos que ficava só observando os alunos maiores. Foi quando fizemos a
primeira turma ainda em 2010, na Escola Estadual Rodolfo Aureliano. Estava ali apenas para acompanhar a irmã mais
velha. E foi chegando de mansinho até esmagar os colegas com sua simpatia e
criatividade. Este conto levou um ano rondando de mão em mãos, o argumento foi
uma sugestão da sua sobrinha de sete anos. Esperei até agora para a Laurinha
considerar o conto terminado e permitir a publicação. Adoro este conto.
Me sinto a baratinha , já pensou mesmo se isso acontecesse ? se o animais que poluem e destroem o planeta fossem extintos , quão perfeito seria o mundo ! *--------*
ResponderExcluirRi muito com a história! O título poderia ser "Uma barata em Chernobyl".
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