sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

             
Uma barata na cidade deserta
Escritora Laura Virginia - 11 anos - 7ª. Série
Numa manhã muito cedo Dona Baratinha se acordou, saiu do buraco em que se escondia, e foi para a cidade procurar comida. Quando viu a paisagem estranhou porque estava tudo em silêncio, sem lixo no chão, o céu azulzinho, e o esgoto com água limpa. Ela estranhou e então disse: “o que estou fazendo neste lugar tão limpo? Acho que vim para a cidade errada.”
            Dona baratinha foi andando. Olhou para o lado, para o outro e para frente. Não havia carros barulhentos nem poluição. Foi quando percebeu que a humanidade tinha desaparecido.
            “Agora estou livre, leve e solta, agora posso descansar em paz, sem barulho, agora posso caçar comida sem aquela correria com medo para ninguém pisar em mim”.
             E saiu correndo para contar a seus queridos filhinhos que estavam dormindo. Dona Baratinha os levou para passear, o mundo agora era feliz e limpo sem aqueles animais que sujavam o planeta.

* Laurinha é antiga nas oficinas. Uma menininha de nove anos que ficava só observando os alunos maiores. Foi quando fizemos a primeira turma ainda em 2010, na Escola Estadual Rodolfo Aureliano.  Estava ali apenas para acompanhar a irmã mais velha. E foi chegando de mansinho até esmagar os colegas com sua simpatia e criatividade. Este conto levou um ano rondando de mão em mãos, o argumento foi uma sugestão da sua sobrinha de sete anos. Esperei até agora para a Laurinha considerar o conto terminado e permitir a publicação. Adoro este conto.


2 comentários:

  1. Me sinto a baratinha , já pensou mesmo se isso acontecesse ? se o animais que poluem e destroem o planeta fossem extintos , quão perfeito seria o mundo ! *--------*

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  2. Ri muito com a história! O título poderia ser "Uma barata em Chernobyl".

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